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A Umbanda na Terra do Café

O projeto “A Umbanda na Terra do Café: entre Trajetórias e Histórias para Construção da Tolerância” tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, o PROMIC, sob nº 21-164.

“A Umbanda na Terra do Café: entre Trajetórias e Histórias para Construção da Tolerância” propõe-se a várias manifestações. A começar pela investigação da história dos terreiros (ou congás), que surgiram para o atendimento de um significativo número de pessoas da sociedade londrinense e até mesmo de cidades vizinhas.

Faz-se necessário, pois, trazer à tona o cotidiano da Umbanda em Londrina, dos primórdios aos dias atuais. Para isso, é preciso apresentar – e reverenciar – notáveis personagens, que participaram e participam da construção da cultura umbandista em nossa cidade.

Entre alguns, Pai Roberto de Ogum (Pai de Santo do terreiro Ilê Axé Estrela Guia, que se localiza no Jardim das Palmeiras, Zona Norte de Londrina; Pai Sena de Ogum e a Mãe Josi de Yemanjá, ambos coordenadores do Centro Umbandista Manuel de Umbanda, localizado no Jardim Califórnia, Zona Leste da nossa cidade, entre outros expressivos terreiros onde se pratica a Umbanda.

Para Fernanda de Abreu, coordenadora de pesquisa de “A Umbanda na Terra do Café: entre Trajetórias e Histórias para Construção da Tolerância”, um dos aspectos mais importantes do projeto consiste na oportunidade de dar voz a sujeitos locais que, historicamente, nunca foram ouvidos.

Diz Fernanda: “Buscar essas vozes da Umbanda em Londrina, registrá-las e valorizá-las é muito gratificante. Com isso, promove-se uma forma de justiça social. O compartilhamento de vivências expande nossas referências culturais e históricas e, sobretudo nos enriquece enquanto sociedade”.

BREVE HISTÓRICO SOBRE A UMBANDA

Mesmo sincrética, a Umbanda é considerada uma religião genuinamente brasileira. Que teria surgido, oficialmente, no dia 15 de novembro de 1908, num Centro Espírita de Niterói (RJ), provavelmente com vertente kardecista.

Neste dia e neste local, o médium Zélio Fernandino de Moraes (1891-1975) fora convidado para sentar-se à mesa mediúnica. Durante os trabalhos, ele incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade de origem indígena, que anunciou as bases de uma nova religião.

De acordo com as determinações do caboclo, a (nova) crença não iria discriminar, como era de praxe nos centros espíritas de várias designações, as mensagens (e manifestações) de falanges indígenas e dos negros escravizados. O Dia Nacional da Umbanda é celebrado no dia 15 de novembro. Aa data foi oficializada no dia 16 de maio de 2012, através da lei federal nº 12.644/12.

FONTE: https://www.significados.com.br/

Em resumo o projeto “A Umbanda na terra do café: entre trajetórias e histórias para construção da tolerância” prevê: produção de um livro com texto e fotos, 15 debates, criação de um documentário, criação de um site permanente. Através dessas ações elencadas somaremos esforços para a preservação da Memória Histórica de Londrina num recorte ainda não explorado.